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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

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Amanhã receberemos amigos e irmãos queridos que vem de Curitiba, um casal super legal que meus pais amam de paixão e que nos cativaram também. Será um sábado diferente pra minha mãe, com certeza ela o passará bem, oro por isso Jesus.
Nossos dias tem sido um de cada vez, com calma, na terça a mamy iniciou a fisioterapia, 1 hora apenas, levanta um pouco, vai na sala, faz os exercícios, começa a passar muito mal, volta pra cama e ali demora horas para tudo passar e iniciar o processo de tranquilidade, dorme bem a noite, mas tem dores durante o dia, não se pode ver a alegria que se via antes, uns poucos sorrisos, palavras fracas e tristes, mas a gente tá driblando a cada momento todo este mal estar, toda esta terrível depressão e acreditamos, Jesus é maior!
Que o fim de semana seja agradável e muito feliz para todos nós!!!

Conto: A aranha

A aranha (conto) – Orígenes Lessa Resumido por Lual Cercando-o no corredor, perguntou o Enéias: Quer assunto para um conto? Sorrindo, respondeu: Não, obrigado! De outra vez, direi. Dá um conto fantástico. Apressado, pega o elevador. Surge um terceiro, prendendo-o à prosa. Um assunto interessante para um conto. Chegou a esboçá-lo. Finalmente, o Enéias inicia a história: Um tal de Melo, dono de uma grande Torrefação em São Paulo, que tinha uma ou várias fazendas no interior. Ele próprio lhe contou. Era também, um famoso violinista, um artista. Mas precisava ir embora. Tinha um encontro marcado. O resto da história ficaria para depois. Continuou o Enéias – A fazenda era em Alta Paulista. Passava temporadas sozinho num casarão desolador. Sua distração era o violão. Tocava A madrugada que passou, O luar do sertão, tudo que há por aí de modinha romântica. Tocava também os clássicos: Chopin, Beethoven ... Não estou inventando o que vou contar – Numa certa noite de luar, puxou o violão meio triste e tocou uma toada melancólica. A beleza das palmeiras, os reflexos da luz lunar, o vento sibilando nas frondosas copas das árvores e a fraca iluminação própria da fazenda completavam o ambiente. De repente, o Melo visualiza no chão, uma enorme caranguejeira. Cabeluda, horrível! Tentou matá-la, mas a bicha esperta fugiu e penetrou numa frincha da parede, entre o rodapé e o assoalho. Voltou a tocar. A aranha saiu do esconderijo e se aproximou dele. Tentou novamente, acertar-lhe um golpe. Mais uma vez, ela entra no buraco. Fica intrigado e recomeça a tocar. Três ou quatro vezes a cena se repete. Decidiu dormir. Era corajoso. Adormecera e acordara pensando na aranha. Andou o dia inteiro a cavalo. À noite, volta a tocar na expectativa de ver a bichona preta aparecer. Tocou emocionado como se tivesse um público à sua frente. O olho na fresta. E eis que a ouvinte apreciadora do som estava de volta. Parou de tocar, e ela, voltou a se esconder. E assim, foi unúmeras vezes. A aranha ficou famosa. Atraiu a vizinhança. Todos queriam ver curiosamente aquela cena. Lembrou que precisava voltar a São Paulo. Penalizado, pensou: “ O que seria dela, sem o seu violão?” Certa noite, apareceu um turista que não a conhecia. Hospedou-se com ele. Os dois conversavam animadamente sobre os negócios do sertão e, distraidamente, começou a tocar. O viajante arrepiado de pavor, os olhos arregalados, sem perceber o grito desesperado do violinista tentando detê-lo, com o seu sapatão esmaga a pobre aranha. Pálido e angustiado, olhava aquele bichinho preto – a sua amiguinha e companheira da música. Numa voz arrastada falou: Justamente, no momento em que eu tocava a sua preferida – Gavota de Tárrega.
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Passamos a tarde hoje na facul falando sobre este conto, fazendo um planejamento de 16 aulas encima do tema, a atividade proposta foi uma história em quadrinhos com lápis de cor e muita criatividade, amei!!!!!!!! Pena estar sem a máquina pra registrar o momento....

domingo, 19 de outubro de 2008

Falta pouco...

Quem diria que 2008 iria passar tão rápido assim?? Onde está o mês de Outubro? Chegando ao fim. Minha agenda começa a ficar lotada nestes últimos dias do ano, tenho a Feira Cultural dia 26/10, junto com o segundo turno, no começo de novembro a feira do livro, com livros para cada criança, em Espanhol, que juntos confeccionamos ou estamos terminando, depois tenho o recanto do Sabiá. Fora os dias que tive até aqui.
Fui no bate e volta em São Paulo no dia dos professores, gastei horrores, mas valeu cada $$ centavo, a cabeça ficou mais leve, mais distante de tantos problemas. Chegamos lá as 3:30 da madruga para a feirinha, fui pra 25 de março as 7:30 e voltamos as 14:00, saímos de SP as 16:15 tudo tranquilo, vou de novo qq dia destes...
Pra continuar com a maratona, a escola me escolheu pra ir ao Thermas dos Laranjais em Olimpia, na quinta-feira, ou seja, cheguei as 22:00 e viajei as 5:00 de novo, valeu cada minuto e de lambuja meu marido tava de folga, imaginem, 3 anos sem sair assim pra viajar, gastar (pequeno detalhe) e passear felizes .... há não tem preço mesmo!!!
**Logo foto**
Sobre minha mãe, estamos em casa desde domingo, ela ainda não está andando ou se virando na cama, as falta de ar tem aumentado um pouquinho, mas logo tudo vai terminar, amanhã estamos levando ela para Ribeirão pra retirada do líquido (paracentese) e vai e volta de ambulância, Deus tem sido bondoso conosco, estamos com uma alimentação boa, sem colocar nada que não esteja na dieta alimentar, tudo feito na hora e logo consumido, nada fica mais guardado. Enfim, a semana foi boa, calma, claro que tem o fator depressivo, isso é o pior, mas aos poucos combatemos tudo, agora é ter fé e orar que a vontade e Deus seja feita no viver de minha mãe!!!
Beijos!!!!!!!!!

sábado, 11 de outubro de 2008

Confusa

São várias coisas que me deixam assim, ainda preciso descansar os pensamentos e analisar tudo certinho, orem por mim, eu preciso muito.
Ando com os sentimentos bem na flor da pele, as vezes nem sei o q estou falando, estou esquecida de muitas coisas e na maioria das vezes não tenho vontade de fazer nada, apenas deitar e dormir, acho que é para esquecer.
Minha mãe saiu da UTI dia 01 de outubro, estamos no dia 11 e o total é de 19 dias ali. Muitas cosias andam acontecendo, mas nada que eu tenha vontade de contar ou que valha a pena, vocês me entendem? Quando entro pelos corredores do hospital sinto que já conheço aquelas paredes, vejo os enfermeiros e já sei seus nomes, seus turnos, quanta dor aquele lugar guarda, quantas alegrias aquele lugar guarda, quantos rostos vazios, de uma infinita solidão, mesmo rodeados de parentes e amigos, quantos anjos sobrevoando e relatando tudo a Deus, quantos milagres silenciosos......
Eu estou a espera de um milagre, daqueles que você olha e diz:" FOI UM MILAGRE" há poder para isso Pai, atende meu pedido.....
"Se está coberto pelo manto puro da fé
Se freqüenta o status e a comunhão dos fiéis
Se a vida eterna é a sua prioridade,
mas atrações, os sonhos aos poucos seduzem a sua imaginação
Desenhando mais e mais fantasias
Se as suas atenções gravitam em órbitas estranhas
que se afastam do sol da justiça
E um frio perturbador começa a cobrir o coração
Volte para os braços do Pai
Ele nunca deixou você mesmo quando esteve longe
Não quer que mergulhe nos meandros escuros da solidão
Porque nem latitude nem longitude poderão separar você do grande amor de Deus
O tumulo da paixão de Jesus por você esta vazio, o anjo que esteve com Ele no Getsêmani
Veio despertá-lo do sono por ordem do Pai
O mesmo anjo agora lidera a escolta gloriosa do vencedor dos Séculos para o triunfal banquete da recepção.
Mas Jesus diz: Não desejo comemorar ainda porque há filhos queridos longe do lar!
Então o poderoso anjo volta a terra, com o recado expresso do céu:
- A festa está preparada mas falta você, depressa filho, venha para os braços do Pai!!!
Grande Pai, sou eu esse pródigo que está faltando,
a Tua imensa graça me reencontrou na escuridão dos meus ex caminhos, agora imbuído de paz ,
retorno para as órbitas amigas, a galáxia infinita do Teu amor,
recebo o sorriso das estrelas ao voltar para os maravilhosos braços do Pai.